Em declarações à Lusa, o comandante da Capitania do Douro, Rui Manuel Santos, refere que as condições impostas para as empresas “são em tudo idênticas às que foram impostas noutras atividades”. Isto é, só podem navegar, com a lotação limitada a dois terços da capacidade, embarcações que tenham uma área onde os passageiros possam circular de até 200 metros quadrados.
Esta autorização entrou em vigor dia cinco e já várias empresas retomaram a atividade. Mas, no Pinhão, a Companhia Turística do Douro avisa que “são precisos clientes” para os passeios pelo rio. Mesmo em 2020, das 93 empresas com autorização de navegação apenas 61 voltaram à atividade.
Não obstante a retoma, Ricardo Costa, da Magnífico Douro, lamenta que as expectativas “não são boas”, apontando quebras na “ordem dos 90%”. Dados da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo demonstram uma quebra de 78% de passageiros entre janeiro e outubro de 2020 em relação ao período homólogo de 2019.