De acordo com o despacho, são nesta altura arguidos os atuais presidentes das autarquias de Amares, Arcos de Valdevez, Armamar, Arouca, Boticas, Caminha, Castelo de Paiva, Penedono, Resende, Sabrosa, Tabuaço, Trofa, Vale de Cambra, Valongo, Valpaços, Vila Verde, Vila Pouca de Aguiar e Viseu.
Outros arguidos são os vice-presidentes das câmaras de Cinfães, Espinho, Matosinhos, Montalegre, Santa Marta de Penaguião, Sernancelhe, Tarouca, Torre de Moncorvo e vereadores em Armamar, Boticas, Carrazeda de Ansiães, Fafe, Lousada, Mondim de Basto, Oliveira de Azeméis, Paredes de Coura, Penafiel, Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, Sernancelhe, Vieira do Minho, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia e Vila Verde.
Alguns dos autarcas da região que se quiseram pronunciar dizem “estar tranquilos” com os procedimentos que foram seguidos na implementação das Lojas Interativas de Turismo, sublinhando que foram feitos de “acordo com as regras da contratação pública”.
Acrescentam à VTM que disponibilizaram toda a informação e documentação solicitada e não se mostram “preocupados” com o processo.
Melchior Moreira, ex-presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), também é um dos arguidos do processo, que está em prisão preventiva desde 18 de outubro de 2018. Está acusado de 36 crimes, de alegada viciação de procedimentos de contratação pública, corrupção passiva e ativa, participação económica em negócio, peculato, abuso de poder, recebimento indevido de vantagem, entre outros.
Em causa a alegada “imposição”, por parte dos responsáveis pela TPNP, das empresas responsáveis pela instalação das lojas, nomeadamente a Tomi World, Celeuma e Media 360, pertencentes a José Agostinho, que também é arguido no processo.