Quinta-feira, 22 de Maio de 2025
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Bispo de Vila Real diz que as limitações “não podem diminuir a alegria e a fé”

Na Sé de Vila Real, que recebeu os fiéis com as limitações impostas pela pandemia, D. António Augusto Azevedo deixou uma mensagem de esperança

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“Neste ano invulgar, o facto de celebrarmos a Páscoa com limitações nas expressões de festa exterior não pode diminuir a nossa alegria ou espírito de fé, a ressurreição dá à vida uma nova música e uma nova luz”. Foi desta forma que o bispo de Vila Real, D. António Augusto Azevedo, se dirigiu aos fiéis esta manhã na Sé de Vila Real.

O bispo diocesano disse ainda que, por vezes, apesar de a Igreja projetar “um rosto cinzento ou triste”, o seu “rosto autêntico é o pascal, é o rosto da alegria”, que “não pode cessar de se repercutir nas nossas casas, nas nossas praças, nos nossos postos de trabalho, na política e na economia”, citando o Papa Francisco.

Sublinhou que a luz que venceu as trevas do pecado e da morte “não pode ser frouxa ou envergonhada”, mas sim “um clarão forte, capaz de iluminar as mentes confusas, os corações obscurecidos e tantas zonas de sombra e de escuridão que existem no nosso mundo”.

Por tudo isto, o domingo de Páscoa “é um dia especial” para quem é batizado, em que devemos renovar hoje o “nosso compromisso de sermos as testemunhas da ressurreição do Senhor”, disse o bispo, frisando que “é necessário que esse testemunho seja mais efetivo no nosso tempo”. Para isso “importa que cada batizado sinta que ter fé não o diminui ou limita em nenhum aspeto, mas antes lhe abre horizontes mais amplos de vida e de esperança, os horizontes do alto, do céu”, uma vez que “ter fé alarga as perspetivas da vida, não as estreita”.

Portanto, segundo D. António Augusto Azevedo, “é indispensável que cada batizado valorize as suas raízes cristãs e o tesouro que a fé representa. Mas, sobretudo, é imperioso que cada um sinta que tantos à sua volta precisam que receber um pouco da luz, da esperança e da vida que o Ressuscitado nos legou”.

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