O protocolo foi assinado no final da semana passada, entre a câmara municipal, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Torre de Moncorvo e a Autoridade Nacional de Proteção Civil.
António Salema, presidente da Associação Humanitária, revelou que existem muitas dificuldades em manter bombeiros voluntários na corporação. “As associações estão a perder muitos elementos e nós também estamos a perder voluntários, por isso só com uma segunda EIP conseguimos trazer algo benéfico para a associação”.
Com a nova equipa serão criadas “melhores condições para apoiar ao minuto tanto o socorro como os fogos e estarmos mais disponíveis para ajudar as nossas populações e isso é que importante numa associação”.
Já comandante distrital da Proteção Civil de Bragança, Noel Afonso, disse que, atendendo que já existia uma equipa de intervenção permanente em Torre de Moncorvo, o que vai acontecer “é que o período de empenhamento vai ser duplicado, ou seja, a existente estava a fazer oito horas por dia, de segunda a sexta-feira, e esta vai fazer as outras oito. Isso quer dizer que vamos ter um período de empenhamento de 16 horas em vez das oito e as vantagens são mesmo a duplicação da capacidade de resposta no período do dia”.