A ação decorre até ao dia 6 de janeiro de 2025 e consiste na “recolha de meias que serão entregues como presentes simbólicos aos reclusos dos estabelecimentos prisionais de Bragança e de Izeda”, salientou Rui Magalhães, citado em comunicado.
Para o diretor do serviço diocesano, “mais que entregar um presente de Natal, esta campanha tem como objetivos levar a boa nova do nascimento de Jesus Cristo aos estabelecimentos prisionais do distrito de Bragança, sensibilizar a comunidade para a temática prisional e sensibilizar o próprio recluso que “lá fora” as pessoas acreditam na sua recuperação”, frisou.
Numa entrevista à Renascença, o diretor do Serviço Diocesano da Pastoral Penitenciária, explicou ainda que “além dos donativos, que serão entregues aos reclusos, como presentes de Natal, procura-se, sobretudo, sensibilizar a comunidade para esta realidade desconhecida da maioria da população”.
“Um dos grandes objetivos desta campanha é, claro, oferecer um presente ao recluso, mas também sensibilizar a comunidade para estas realidades que muitas vezes existem e nós, muitas vezes, nem refletimos na existência delas porque não são visíveis, estão um pouco escondidas”, disse também.
Segundo Rui Magalhães, “fruto do trabalho que temos vindo a desenvolver, já são as próprias comunidades que perguntam quando se começam a recolher os donativos para os reclusos, mesmo antes de nós divulgarmos a campanha”.
“Quando estes reclusos saírem dos estabelecimentos prisionais, o que nós esperamos é uma boa reinserção, que a comunidade esteja, de alguma forma, preparada e que possa ajudar à integração destas pessoas”, completou.
A campanha de recolha de meias termina a 6 de janeiro, dia em que se prevê entregar os presentes nos estabelecimentos prisionais.