Ao todo vão ser intervencionados mais de 750 hectares de área florestal geridos por três Conselhos Diretivos de Baldios, nomeadamente o de Curros e Antigo, o de Fiães do Tâmega e Veral e ainda o de Mosteirão, estando estas unidades de baldio integradas no Agrupamento de Baldios do Concelho de Boticas, cuja dinamização está a cargo da CAPOLIB.
De acordo com a cooperativa, o investimento prevê a identificação de árvores com sintomas, a instalação de armadilhas iscadas com feromonas, captura e monitorização das armadilhas, bem como o corte e remoção dos ninhos nas árvores identificadas com a praga, sendo que todo o processo é feito por fases e tendo em consideração o ciclo biológico do inseto.
As informações recolhidas em cada uma das intervenções realizadas no âmbito deste projeto “são registadas numa plataforma digital do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para acompanhamento e monitorização”.
Com a execução destas ações, pretende-se “minimizar o impacto negativo e os danos causados pela processionária ao nível do crescimento e desenvolvimento das árvores, assim como contribuir para uma melhor gestão do vasto povoamento florestal de pinheiro bravo existente no concelho”.
O projeto tem a duração de três anos e decorre no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020), através da Prevenção da Floresta contra Agentes Bióticos e Abióticos.