Apesar de não ter adiantado uma data fixa, o responsável máximo do governo referiu que “poderá ser retomada em finais de setembro ou outubro”. “O concurso está concluído, em que ficou apurado um operador. Nesta altura está a ultimar-se, ao nível da autoridade aeronáutica (ANAC), todos os pormenores que são relevantes para que estes voos possam ser realmente efetivados, ao que se seguirá apenas o envio para o Tribunal de Contas para que todo o processo possa ficar concluído”.
O regresso da carreira aérea foi anunciado para junho, no entanto, a adjudicação do serviço à Aerovip, a única empresa interessada no serviço, continua a ser analisado pela ANAC, que depois enviará para o Tribunal de Contas, que terá de dar o “visto”, para que o avião regresse aos céus transmontanos.
Recorde-se que a ligação aérea entre Bragança/Vila Real/Viseu/Cascais/Portimão já tem definidos os preços das tarifas-base. “O preço expectável das tarifas-base para ida e volta entre Bragança e Portimão terá o valor de 148 euros. Já os percursos intermédios, e a título de exemplo, a tarifa-base de ida e de volta no percurso de Vila Real-Portimão deverá rondar os 136 euros; no de Viseu-Portimão – 130 euros; no de Cascais-Portimão – 105 euros; no Bragança-Cascais – 134 euros; no de Vila Real – Cascais – 129 euros; e no de Viseu- Cascais – 103 euros”, referiu em comunicado o Ministério da Economia, no início de junho.
Relativamente à frequência de ligações aéreas deste serviço, o novo modelo prevê a realização de pelo menos duas frequências de ida e volta no verão, de segunda-feira a sábado e uma frequência de ida e volta no inverno, também de segunda-feira a sábado.