Este ano, a estratégia de combate a esta praga será reforçada com um aumento de 78 por cento de largadas comparativamente ao ano de 2018. No ano passado realizaram-se um total de 32 largadas em diferentes freguesias, sendo que este ano terão lugar 59 largadas, em diversas freguesias do concelho, até dia 7 de junho. Uma atuação faseada, consoante um estudo prévio das zonas mais afetadas no território.
Ontem teve lugar uma libertação do parasitóide “Torymus sinensis” na Aldeia da Dorna, União de Freguesias de Loivos e Póvoa de Agrações, num souto com cerca de 70 por cento dos castanheiros afetados.
Para a vereadora do Desenvolvimento Rural, Paula Chaves “esta luta biológica é um imperativo que nos assiste, na tentativa de salvar a produção da castanha, produto secular que nos é tão querido e de extrema importância para a economia do nosso meio rural." É um trabalho de cooperação entre entidades públicas e privados, com resultados a longo prazo”. A primeira iniciativa em escala no concelho foi em 2017, estando agora a verificar-se os primeiros resultados positivos. “Por parte do município, continuará a existir toda a disponibilidade para ajudar os produtores nesta luta”, refere.
Estas ações decorrem no âmbito do protocolo BioVespa, estabelecido entre o Município, a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) e a REFCAST (Associação Portuguesa da Castanha).