Sábado, 18 de Janeiro de 2025
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Club de Vila Real quer contar a história cultural e artística da cidade

Com 126 anos de história, o Club pede à população em geral para se associar à iniciativa contando histórias, partilhando imagens e conteúdos que tenham interesse sobre esta temática

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O Club de Vila Real está a iniciar uma investigação para recolher material que ajude a perceber como era a história cultural e artística da cidade transmontana.

A ideia surgiu no ano passado, com a direção do Club a elaborar uma candidatura à Direção-Geral das Artes, que obteve aprovação e agora o projeto começa a ganhar forma. No entanto, o Club pede à população para colaborar nesta pesquisa, como explicou à VTM Luís Cardoso, presidente do Club de Vila Real. “Estabelecemos uma parceria com o historiador Joaquim Barreira, que irá liderar o projeto, mas estamos também a convidar a população em geral para nos ajudar neste trabalho de pesquisa e podem fazê-lo partilhando connosco histórias, conteúdos, imagens antigas que tenham sobre a cultura e arte em Vila Real”.

O vila-realense lembra que o Club tem uma direção jovem e esta recolha de informação “é muito importante para sabermos mais sobre aquilo que se fazia na cidade a nível cultural e artístico”.   

Luís Cardoso sublinhou que o objetivo passa por publicar uma edição digital e, quem sabe, um livro. “Achamos importante ter toda a informação online e também era interessante elaborar um livro, mas precisamos de encontrar mais parceiros”. 

No último trimestre do ano, Luís Cardoso acredita que o trabalho de investigação possa ser apresentado aos vila-realenses.  

A participação pode ser feita através das redes sociais ou email do Club, que depois entra em contacto com as pessoas que se mostrem disponíveis para ajudar nesta investigação. 

CLUB CONTINUA SEM SEDE 

Com 126 anos de história, o Club de Vila Real continua sem uma sede, depois de terem sido despejados do edifício que ocupavam na Avenida Carvalho Araújo. 

Apesar das dificuldades, a direção não tem parado e tem estado a trabalhar com muitos artistas e agentes culturais da cidade, salientou o presidente do Club. “É importante terem oportunidade de mostrar o seu talento numa altura tão difícil como aquela que estamos a atravessar”, adiantando que mesmo assim têm conseguido dinamizar eventos, que se têm alargado ao Norte do país e a outros concelhos do distrito, como Peso da Régua, onde foram acolhidos de braços abertos. “Em breve, vamos dinamizar um projeto na cidade reguense, que nos recebeu muito bem”. 

A direção do Club lamenta que a autarquia de Vila Real “não mostre abertura” para o diálogo. “É só isso que pedimos, de forma a criar oportunidades artísticas e também haveria a possibilidade de criar um polo cultural não só para o Club, mas para outras entidades, como companhias de teatro”.

“Sentimos que nos últimos anos não existe vontade para haver esse diálogo para a concretização de projetos, mas a nossa resposta é continuar a trabalhar”, acrescenta Luís Cardoso.

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