Domingo, 1 de Dezembro de 2024
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Começaram no Domingo as celebrações da Páscoa

Em casa, coloquemos em lugar de relvo estes ramos para que eles diariamente nos lembrem esta profissão de fé.

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Com estas palavras concluiu o senhor Bispo a sua breve reflexão no Domingo de Ramos com que a Igreja deu início à celebração da Páscoa.

A bênção dos Ramos fez-se na igreja da Misericórdia às 11.e 30 saindo daí o cortejo para a Sé, aberto pelos escuteiros da paróquia. Na breve explicação litúrgica, o prelado pediu aos pais da cidade que se empenhem mais em levar os seus filhos ainda crianças a maior participação nestes actos. Os fiéis levavam ramos de oliveira, e os seminaristas mais velhos grandes ramos de palmeira. Presidiu o Bispo da Diocese, D. Joaquim Gonçalves, acompanhado do Bispo Coadjutor, D. Amândio Tomás.

O adro da Sé bem como o seu interior apresentaram-se engalanados com ramos de palmeira, o que conferiu ao espaço um tom ao mesmo tempo solene e recolhido.

Na Sé, a Missa prosseguiu imediatamente com a oração, sem o habitual acto penitencial. Três diáconos fizeram na hora própria a leitura da Paixão. Na homilia, o presidente, partindo da cor encarnada que a liturgia da Igreja prescreve para este dia, referiu que a narrativa da Paixão é tecida por duas paixões opostas: a «paixão» afectiva e voluntária de Jesus Cristo que traz consigo um projecto de vida exposto ao mundo durante os anos da vida pública, e a «paixão» física e dolorosa infligida pelas autoridades do tempo. É a primeira paixão, a paixão de amor, que suporta a segunda. Aos cristãos é pedida uma atitude semelhante: serem fiéis ao projecto de vida que Deus propôs ao mundo por seu Filho e que, ao longo da história, é contestado pelo mundo. Aos cristãos resta a coragem de testemunhar a validade desse projecto arrostando com a animosidade aberta ou camuflada dessa oposição. Em casa, coloquemos em lugar de relvo estes ramos para que eles diariamente nos lembrem esta profissão de fé».

As celebrações da Páscoa prosseguem hoje com a Missa crismal às 10 horas, a única em toda a diocese e em que os padres concelebram com o Bispo como cabeça do presbitério diocesano, se benzem os Óleos do Baptismo e dos Enfermos e se consagra o Óleo do Crisma. De tarde, será celebrada a Missa da Ceia em que foi instituída a Eucaristia, evocado o lava-pés como ícone da autoridade exercida como serviço e proclamado o mandamento novo do amor cristão.

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