Conservatória esteve três meses sem passar registos de óbito por falta de pessoal

A notícia foi hoje avançada pela rádio Terra Quente e diz respeito à conservatória de Mirandela. Durante este período, a solução foi Valpaços e Macedo de Cavaleiros.

149
©DR
PUB

Foram as agências funerárias a denunciar a situação. Ao que avança a rádio Terra Quente, “entre meados de julho e meados de outubro, a Conservatória dos Registos Civil, Predial, Comercial e Automóvel de Mirandela, não passou qualquer registo de óbito alegando falta de recursos humanos, obrigando as cinco funerárias a deslocar-se a concelhos limítrofes, nomeadamente a Valpaços e Macedo de Cavaleiros, para poderem obter o registo de óbito e dessa forma dar seguimento ao processo burocrático que as famílias têm obrigatoriamente de formalizar”.

Esta é uma situação que não surpreende Arménio Maximino, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado (STRN), que classifica a situação de “caótica”, indicando que o setor dos Registos em Portugal “tem cerca de 1.900 profissionais em falta”.

Para este dirigente, a solução passa pelo Governo “aproveitar os recrutamentos que foram abertos o ano passado, para aumentar significativamente o número de vagas, já que estão a aposentar-se, em média, 16 profissionais por mês”, afirma.

PUB