D. José Cordeiro destacou o “espírito de missão e a vida com espírito” que marcou o percurso daquele que foi o 40.º bispo de Bragança-Miranda, entre 1939 e 1965, mas antes disso assumiu também o ministério episcopal junto das comunidades de Cochim, na Índia.
O dia 8 de junho assinalou o 125.º aniversário do nascimento de D. Abílio Augusto Vaz das Neves, natural de Ifanes, no concelho de Miranda do Douro.
Como recordou D. José Cordeiro, “o desejo missionário”, presente desde tenra idade, levou o então jovem Abílio a partir da sua terra natal “para Lisboa e dois anos mais tarde para Cochim, onde “foi formado no Seminário de Meliapor sob orientação dos Jesuítas”
Depois de cumprir o seu percurso formativo, ele foi ordenado presbítero a 7 de dezembro 1919, com 25 anos, e ordenado bispo a 28 de janeiro1934, aos 40 anos.
Durante a cerimónia deste sábado, acompanhada também por D. António Montes Moreira (atual bispo emérito),por diversos familiares do prelado homenageado, pelas autoridades civis da região, por membros do clero e da vida consagrada, D. José Cordeiro destacou ainda o contributo de D. Abílio Augusto Vaz das Neves para a construção da Sé Nova de Bragança.
A Sé Nova de Bragança só viria a ser inaugurada em 2001, duas décadas depois da morte de D. Abílio Augusto Vaz das Neves, mas o seu contributo perdura, frisa D. José Cordeiro.
“Pelo dom e o mistério da vida episcopal de D. Abílio, é justa e necessária esta celebração de memória grata e esperança cristã!”, frisou o atual bispo de Bragança-Miranda.
D. José Cordeiro concluiu fazendo votos de que este seja para a diocese “um dia de gratidão e de esperança, nos caminhos sempre novos da vocação que se faz missão”, conforme o exemplo deixado por D. Abílio Augusto Vaz das Neves.