O novo presidente, Sérgio Gomes, revelou que encontrou a associação humanitária numa “situação muito precária e foi-nos lançado o desafio para apresentar uma lista. Criámos uma equipa mais jovem, com ideias para renovar a instituição. E é uma obrigação de todos nós ajudar nesta missão”.
Com dificuldades em recrutar recursos humanos, o dirigente frisa que tem uma equipa “muito curta”, por isso quer abrir a corporação à população, na tentativa de angariar novos bombeiros. “As pessoas foram-se afastando e nós não precisamos apenas de voluntários, mas também de outros profissionais, em que queremos trazer bombeiros que saíram de novo”.
Além disso, Sérgio Gomes quer virar os bombeiros para o rio Douro, uma vez que estavam totalmente desligados. Sempre que era necessária uma intervenção na água, o carro e o barco não chegavam, o barco e lá vinham os outros de fora, quando temos aqui o rio à porta”. Pelo que, “queremos uma corporação especializada na nossa área de intervenção, que é a água e a zona urbana”.
Uma das lacunas é não terem mergulhadores, mas “vamos, no mínimo, matricular duas pessoas para fazer o curso. Além disso, “só temos uma pessoa com carta para utilizar as embarcações e queremos ter mais. Vamos ainda falar com a Infraestruturas de Portugal sobre a necessidade de se adotar um plano na eventualidade de haver algum incidente com um comboio”.
Com boas instalações, o presidente lamenta não ter uma EIP. “Já fizemos um pedido, esperamos ser atendidos”.
Com as contas “equilibradas”, o presidente quer “criar uma dinâmica junto da população”. Nos dias de feira, “vamos ter uma tenda dos bombeiros a fazer rastreios à população. É uma forma de nos aproximarmos e angariar mais sócios”.
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