Terça-feira, 21 de Janeiro de 2025
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Dia Mundial do Doente

Um dia, João Paulo II, apercebendo-se que era cada vez maior o número de doentes que se dirigiam a Lourdes, França – (só em 1958, o número de peregrinos foi de seus milhões, aumentando em cada ano e de cada vez maior diversidade de doenças) – em peregrinações espontâneas, a partir de 11 de Fevereiro, […]

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Um dia, João Paulo II, apercebendo-se que era cada vez maior o número de doentes que se dirigiam a Lourdes, França – (só em 1958, o número de peregrinos foi de seus milhões, aumentando em cada ano e de cada vez maior diversidade de doenças) – em peregrinações espontâneas, a partir de 11 de Fevereiro, dia em que Nossa Senhora apareceu a uma pastorinha de catorze anos de idade, de nome Bernardette de Soubirous, decidiu estabelecer aquele como o Dia Mundial do Doente, dedicando-o a todos os doentes do mundo inteiro, “de todas as raças, povos e línguas”.

Além disto, foi àquela pastorinha e naquele lugar – proximidade de Lourdes – que a Mãe do Céu revelou, em 1858, quem era: “Eu sou a Imaculada Conceição”, confirmando o dogma definido por Pio IX, quatro anos antes.

Já antes de J. P. II, Paulo VI, em 8 de Abril de 1972, havia estado presente no II Congresso Internacional dos Doentes, sobre o tema: “O olhar moderno olha para o futuro – como é possível inserir o doente e o inválido no mundo actual”. Foi com este ambiente e com estes antecedentes que J. P. II instituiu o Dia Mundial do Doente.

Assim sendo, parece-me que vem a propósito lembrar algo acerca da Fraternidade Cristã do Doente, pois pode vir a ser útil a alguns dos leitores.

Esta “não é mais uma associação, secretariado de caridade ou uma outra confraria qualquer”… Foi fundada na cidade francesa de Verdum, em 1942, por um grupo de doentes que se encontravam no mesmo hospital e que tinham ideias muito afins, sobre o doente, a sua dignidade, a sua valorização, a sua integração social, ajudando–os a realizarem-se na vida e ajudarem os outros doentes na consecução destes objectivos comuns.

São seus objectivos: embora aceitando-a, lutar, o possível, contra a doença, procurar a sua recuperação; superarem-se através dos testemunhos entre si; exigência ao direito ao trabalho adequado à cultura; a exigência de equipamentos para doentes crónicos e sem família e espírito de família, entre todos os doentes do mundo.

A sua base de princípios ideológicos é de “humanismo-cristão”.

Esta Fraternidade está espalhada por todo mundo. Em Portugal, a sua sede situa-se na Rua de S. Barnabé, 42, Braga.

É esta informação em síntese, que, a propósito do D. M. D, posso dar, numa atitude solidária e com todo o gosto!

 

J. Silva Pinto

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