Manuel António Santos definiu as prioridades do seu mandato. “Primeiro, terá de haver a clarificação daquilo que se quer para o Douro e para a Casa do Douro. Teremos que solucionar a questão dos vinhos, a resolução dos salários e da situação financeira da instituição”. Também o próprio financiamento da instituição mereceu uma alusão ao IVDP. “O Ministro da Agricultura escreveu-nos uma carta a dizer que os problemas financeiros eram para ser tratados com o IVDP. Foi isso que fizemos, agora aguardamos os resultados. Espero que tudo fique esclarecido, pois se assim não acontecer, cá estaremos para denunciar as situações e tomarmos as medidas adequadas”.
O diálogo com todos parece ser a aposta da nova direcção. “Apesar de termos mais de 2/3 dos viticultores, vamos tentar envolver todos aqueles que concorrerem connosco a favor do Douro. É extremamente importante que todos se aproximem para resolver todas as questões”.
Os três meses de salários em atraso também foram abordados pelo presidente. Manuel António Santos adiantou que a instituição “está em contacto com a banca para encontrarem uma solução”.
A ausência do Ministro da Agricultura foi notada, mas o responsável pela CD desvalorizou a questão. “Convidamos o Governo, o Ministro da Agricultura, os deputados, várias entidades e organizações, por entendermos que só através do diálogo se podem resolver os problemas. Certamente, tiveram outros afazeres, outras prioridades, outras preocupações, mas não levamos a mal que não tenham estado presentes. O Sr. Ministro está no estrangeiro, mas já nos disse através de uma carta que estaria disponível para um dia conversarmos sobre a petição”, conclui.