A Junta de Freguesia de Cerva lança fortes críticas sobre a distribuição postal e garante que “há cartas que nem aos seus destinatários chegam”. Por outro lado, alguns emigrantes engrossam as vozes de protesto e pedem que o correio “chegue a tempo e horas”. O presidente da Junta de Freguesia de Cerva, Carlos Carvalho, contou, ao Nosso Jornal, que, “há cerca de 4 meses para cá, o serviço não está a cumprir os parâmetros que os CTT tinha habituado a população. Há atrasos de dias e cartas extraviadas”.
O autarca adianta ainda que a situação está afectar a vila de Cerva e ainda as aldeias de Limões e Alvadia. “A irregularidade do serviço começou quando os CTT adjudicaram a entrega postal a uma empresa privada, que não tem conseguido os níveis de qualidade e prontidão que se exige para esta função”. Carlos Carvalho sublinha que “todos os dias recebem reclamações de munícipes de Cerva que alegam que o correio não chega ou a correspondência chega atrasada”. O próprio autarca sabe que lhe foram remetidas cartas que nem chegaram às suas mãos, nomeadamente “correspondência bancária, conta do telefone e outros assuntos, onde os atrasos são eternos”. Uma outra situação grave prende-se com o facto de “existirem missivas que vão ter aos remetentes errados e algumas têm prazos de pagamento”.
A Junta de Freguesia de Cerva já manifestou verbalmente à instituição responsável o seu descontentamento por esta situação, mas a qualidade do serviço não se alterou. Entretanto, o autarca assegurou que “em breve seguirá uma exposição para a Administração dos CTT a relatar a insatisfação da Junta de Freguesia e da população”.
Tentamos ouvir uma reacção da empresa responsável pelo serviço em Cerva, mas até ao fecho desta edição não foi possível obter qualquer resposta.
