Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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Dois Acólitos candidatos ao presbiterado

A festa de Cristo Rei na Sé contou este ano com a presença dos pais dos alunos do Seminário, que tiveram nesse dia o encontro habitual com os filhos, e às doze horas participaram na Sé na instituição no Acolitado de dois jovens seminaristas. Depois da Comunhão, foi a vez de os catequistas, cantores, salmistas e membros do Conselho Económico da Paróquia da Sé fazerem publicamente o seu compromisso de trabalho de leigos nas estruturas pastorais da paróquia.

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Presidiu à celebração o senhor D. Joaquim e concelebrou o Bispo Coadjutor e vários sacerdotes.

Na homilia o senhor Bispo disse ser aquele «o último Domingo do ano litúrgico de 2009, iniciando-se no próximo Domingo o ano litúrgico de 2010, pois o Natal não é uma festa de «fim de ano» mas integra-se no dinamismo que sobe para a Páscoa.

«O Cristo Rei é a proclamação do triunfo final, escatológico, de Jesus Cristo. É uma espécie de colheita eterna da história do mundo, é a Páscoa levada a toda a humanidade, muito além da festa de «Todos os Santos» cristãos. O «Cristo Rei» inclui todos aqueles que foram marcados por Jesus, mesmo fora dos quadros oficiais da Igreja, pois Deus actua também fora dos quadros oficiais da Igreja por caminhos por nós desconhecidos. Até chegar a hora do triunfo do Reino, o reino de Deus «cresce no mundo», embora «não seja do mundo», no sentido de não ser construído pelos critérios do mundo nem concluir-se aqui. Esse reino de Deus no mundo constrói-se introduzindo na vida social e nas estruturas critérios de verdade, de justiça, de ajuda e amor e de paz, e é por isso que o mundo os rejeita e tende a aprisionar a religião nos actos de culto no interior das igrejas. Desse modo, teríamos um mundo sem Igreja, um mundo salvação, um mundo imundo, como se vem a notar claramente em vastos sectores sociais, até na alteração do casamento, aquilo que há de mais natural na vida».

Acerca dos leigos que assumem tarefas no interior das paróquias, eles são dignos de todo o louvor, ainda que essas tarefas não esgotem a missão dos leigos» Dirigiu-se depois aos jovens instituídos no Acolitado, dizendo: «afeiçoai-vos ao altar e ao seu mistério profundo, a desenvolver a intimidade com Deus. Sede especialistas nessa área. Num mundo cada vez mais carecido de trabalhadores capazes, pode o coração generoso dos jovens, e mais tarde do padre, sentir a tentação de ir em ajuda do mundo, deixando as tarefas próprias do padre para assumir as de leigo. É uma tentação subtil à qual deveis opor uma reflexão lúcida: o mundo precisa urgentemente de quem ajude a formar o «coração» dos leigos para viverem os valores do Evangelho, e, nesse aspecto, ninguém o pode fazer melhor que o padre no seu ministério específico. Sede, pois, fiéis à vossa vocação de padres, na certeza de serdes auxiliares preciosos dos que vivem no mundo».

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