“A mais bela corrida do Mundo” atraiu 22 mil pessoas às margens do Douro, no fim de semana, o que constituiu mais um recorde para a organização.
Provenientes de 37 países diferentes, a caminhar, a correr ou de cadeira de rodas, a moldura humana vestida de ‘bordeaux’ e amarelo espelhou um magnífico entrelaçar com a beleza natural duriense, e que o diga Miguel Corujo, que na chegada ao ponto de partida mostrou-se deslumbrado com tal “encanto”.
“É a segunda vez que participo na EDP Meia Maratona do Alto Douro Vinhateiro e é fantástico o local onde nos encontramos”, disse, destacando que “o ambiente e a vista para o Douro dá-nos mais energia para conseguirmos acabar a prova”.
Presente pelo segundo ano consecutivo, o jovem trouxe com ele um grupo com mais 17 pessoas, que se dividiram entre caminhada e meia maratona, mas todos motivados pelo território, “ou não fosse esta a mais bela corrida do mundo”.
Para aguentar os 21 quilómetros é necessário um bom aquecimento prévio e preparação física adequada. Em fase de alongamento e a ostentar o dorsal 2232, Fernando Alves contou à VTM que costuma participar em eventos desportivos um pouco por todo o país, mas que no Douro “é especial”.
“Estive presente na segunda edição e voltei este ano, não apenas para correr, mas também como passeio, porque aproveito para visitar vários locais”, contou, dizendo-se “inspirado pela paisagem”.
E como a prova não aparece de um dia para o outro e é necessária uma boa organização, Fernando Alves referiu que “doze anos depois, nota-se que evoluiu bastante, houve uma grande aposta para que este fosse considerado um grande evento desportivo a nível nacional e conseguiram”, concluiu, apressando-se para voltar a desvendar as curvas e contracurvas da Estrada Nacional (EN)222.
A poucos minutos do tiro de partida e a dar uso às suas “pilhas Duracell”, como descreveu o ‘spiker’ ao referir-se à energia da madrinha da prova, que incentivava incessantemente os participantes e deixava-lhes alguns conselhos, Aurora Cunha mostrou-se bastante “feliz” por fazer parte da história da EDP Meia Maratona do Alto Douro Vinhateiro.
À VTM referiu que “é inexplicável ser madrinha desta prova, mas, na verdade, madrinha somos todos nós, o importante é vivermos esta manhã tão diferente, com uma moldura humana fantástica”, disse, humildemente.
A ex-estrela do atletismo nacional acredita que “esta corrida ainda tem espaço para crescer mais”, mas à margem da vertente desportiva, “vamos mas é ser felizes”, salientou, como tantas vezes fez ao microfone, perante as 22 mil pessoas que completaram cada espaço da barragem de Bagaúste e que ziguezaguearam posteriormente aquela que foi considerada “a melhor estrada do mundo para conduzir”, a EN222, até Peso da Régua.