Nasce-se nesta terra transmontana com a serenidade de um rebanho no lameiro, e cresce-se a ouvir cantarolar pintassilgos sobre notas cristalinas das águas do ribeiro polindo as pedras. E olha-se em volta para as serras que despertam a curiosidade de saber o que está para lá delas. Esta é a curiosidade que alimenta a aventura.
O nome dele não interessa. Nasceu cá, e basta. Fez a escola na aldeia, na altura em que os pedagogos de Lisboa ainda não tinham decretado que o ensino bucólico não rimava com o tecnológico, e por isso da janela daquela escola ainda chegou a ver o sol a raiar entre árvores, os bandos de pardais em trampolim de tília
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