Quem passar pelo recinto vai encontrar de tudo um pouco, do artesanato aos produtos regionais e restauração, havendo grande destaque para o setor automóvel e máquinas agrícolas.
José Carvalho está a “jogar em casa”. É de Vale de Prados e vai estar na feira a promover o seu artesanato. “Já participo há uns 30 anos”, revela à VTM, explicando que “quando comecei a dedicar-me ao artesanato convidaram-me e não parei mais. Aproveito para divulgar o meu trabalho”.
Para o certame leva “casas de xisto, presépios e caretos, tudo feito à mão e típico da região”, indica, mostrando-se confiante com a edição deste ano. “Acho que vai correr bem, até porque são mais dias e dá para fazer mais negócio”.
Sobre as suas peças, admite que “as pessoas têm curiosidade em perceber como são feitas, gostam de ver e dizem que é original”, confessando que “tenho peças que demoram uma hora a serem feitas e outras que demoram um dia ou um mês. Depende muito da peça”.
Também Manuel Silva vai participar na feira. É de São Mamede de Infesta, no concelho de Matosinhos, e não esconde que o faz “pelo ambiente, pelo convívio e pelas vendas”, referindo que “é uma feira onde se fazem boas vendas”.
Na sua banca vai ter “artigos de artesanato e bijuteria”, feitos “pela minha mulher e um amigo meu. Eu sou, no fundo, quem dá a cara”.
“As feiras não andam a correr muito bem porque as pessoas passam, veem, mas não compram”, lamenta. Ainda assim, espera que em Macedo de Cavaleiros “corra, pelo menos, como no ano passado. Já não é mau”.
E porque também é importante “aconchegar o estômago”, a Feira de São Pedro tem expositores da área da restauração. É o caso de Celestino Silva, da Adega Regional, que tem “expectativas muito boas”.
“A feira já vai na 39ª edição e terá mais dias, o que é bom para o negócio. Além disso, o cartaz também está bom”, acrescenta.
A participar pelo terceiro ano consecutivo, Celestino vai ter no menu “posta, costeleta, rodião, misto de vitela e polvo”, confessando que “há muita procura pelo polvo e pela posta”.
“Participar neste tipo de feiras ajuda a equilibrar as contas”, frisa.