O presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Pinto Moura, voltou a garantir que o certame, que decorre de 30 de Julho a 2 de Agosto, irá manter as características quanto à sua finalidade. “Queremos que a Feira seja a montra dos nossos produtos regionais, nomeadamente, do artesanato, da doçaria, do vinho, da carne das raças autóctones e da gastronomia. Não pretendemos importar modelos que não se identificam com a nossa filosofia. Não gostaríamos que esta feira se transforme num certame onde as pessoas que não têm nada a ver com o concelho, venham para a feira apenas com o intuito de vender”, sublinhou.
O vereador Pinto Coelho avançou com mais pormenores sobre o acontecimento, apontando para a presença de cerca de uma centena de expositores. “Além das actividades tradicionais, culturais e desportivas que fazem parte do programa, a VII Feira da Terra tem como novidade o percurso “Capelas – Arte e Tradição” e as provas de mel e broa”.
Na animação musical, a organização privilegia a presença de grupos da terra. Na área dos stands, o realce vai para as exposições de máquinas agrícolas e do granito. Como em edições anteriores, a feira funcionará no período de tarde/noite, sendo que à noite haverá os tradicionais grupos de baile.
Para os expositores, esta Feira da Terra representa uma excelente oportunidade de negócio, conforme comprova o facto do número de pedidos serem muito superiores aos espaços disponibilizados para o evento. “Tradicionalmente, os comerciantes não gostam de falar do volume de negócios, mas a avaliar pelos constantes pedidos para estarem presentes no certame, acreditamos que têm alguma rentabilidade”, observou Pinto Coelho.
Refira-se ainda a presença de alguns restaurantes que irão oferecer ementas com os produtos típicos do concelho, com particular destaque para a “cabra no pote”.
A VII Feira da Terra é organizada pela Câmara Municipal de Mondim de Basto e representa um investimento de 50 mil euros.