Segunda-feira, 2 de Dezembro de 2024
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Futuro do futebol e futsal na AFVR

Com a perda de população que se tem agravado na região, o futuro tem sido assegurado com o aumento de praticantes ao nível da formação, tanto no futebol como no futsal, para além da aposta no feminino.

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O atual presidente, António Marques, acredita que ainda há margem para crescer. “Temos vindo a aumentar o número de atletas a um ritmo de 5% ao ano. E este aumento não vai parar, nomeadamente no futebol feminino, que vai ser significativo”. No entanto, o presidente alerta que temos de “integrar os jovens atletas em horários condignos e isso faz-se com uma maior articulação com os horários escolares para que todos possam treinar e jogar. Não podemos olhar só para a centralidade, pois o nosso território é disperso e, por vezes, pela questão dos horários e dos transportes, há crianças que não participam ou fazem-no de uma forma pouco regular”.

Sobre a possibilidade em serem organizados campeonatos em conjunto com a Associação de Futebol de Bragança (AFB) e não apenas algumas provas como a Taça Transmontana, António Marques refere que, neste momento, “já temos provas interdistritais no futsal. Tem sido feito no sentido de interagir e competir e poder colaborar com o reduzido número de equipas que a AFB tem em algumas competições e nós não temos também um número significativo. Nós, no futebol, já temos pensado sobre isso, mas são dois distritos com grande área geográfica”.

Admite que já foram desafiados pela FPF para pensarem nessa possibilidade, mas a distância entre as localidades “é grande e não estaríamos a ajudar os clubes a nível financeiro, mas sim a criar um problema acrescido aos clubes. Não seria comportável, porque iria agravar os custos dos clubes”.

No entanto, até poderia ser interessante a nível competitivo, mas também poderia levar alguns clubes a abandonar a competição”.
Com uma nova era das novas tecnologias a avançar a uma velocidade estonteante, o mesmo responsável admite que vão apostar forte na comunicação para aproximar ainda mais a associação dos clubes.

Pretende que os clubes tenham um “crescimento sustentado, mas, acima de tudo, as instituições que têm trabalhado connosco se mantenham vivas e ativas durante muitos anos, porque os desafios só são vencidos se não desistirmos. E os transmontanos têm capacidade e particularidade de não desistir”.

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