Cento e vinte caçadores foram “passados a pente fino”, no domingo, numa operação desencadeada pela GNR, nos concelhos de Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Mesão Frio e Alijó.
Neste acção decorreu entre as 6 e as 12.30 horas. Foram detidos três indivíduos, por caça ilegal, levantado um auto de contra ordenação, aprendidas várias peças de caça, artefactos e chamarizes proibidos, armas e munições. Os casos de maior incidência ocorreram em Pinhãocel (Sabrosa) e Mesão Frio.
Participaram nesta operação sessenta militares da GNR, de vários postos da região, adstritos ao Comando de Destacamento, elementos do NIC, Patrulhas Florestais, SEPNA e GIPs da GNR, auxiliados por dezasseis viaturas. Foi a primeira vez que tal fiscalização teve tal envergadura de meios.
“Foi uma acção piloto que teve como objectivo verificar o cumprimento da Lei da Caça e, ao mesmo tempo, dar resposta a um conjunto de queixas de dirigentes de Zonas de Caça Associativa que alegavam a invasão constante dos seus espaços” – disse o Comandante do Destacamento da GNR de Peso da Régua, Gonçalves Lima. Segundo o mesmo, “no futuro, estas operações vão ser intensificadas”.
De acordo com o mesmo responsável, “a operação decorreu bem e o seu efeito residual persuasivo pode ser importante, para a adopção de boas práticas, na Caça”.
Nos últimos tempos, a presença de caçadores furtivos, em reservas de caça, eram, cada vez mais, constantes, e o descontentamento manifestado aumentava, nos diversos postos da GNR”.
Perdizes e tordos foram algumas das peças de caça apreendidas pelas autoridades que, depois, foram entregues a uma instituição de solidariedade social.
Uma das particularidades desta operação prendeu-se com o facto de a mesma contar com a “preciosa informação fornecida por alguns caçadores da região que cumprem a Lei e que não gostam dos infractores”.
Jmcardoso