Gravar um momento para o futuro, porque “toda a memória já foi um agora”, diz o lema da iniciativa. Quem visitou o centro comercial foi convidado a partilhar uma memória para ser eternizada através de um desenho.
Uma ilustradora esteve, sábado e domingo, no centro comercial de Vila Real, para ajudar a perpetuar essas memórias. Margarida Alves conta que o que mais lhe pediram foram retratos da família. “As pessoas querem perpetuar um momento em família”. Também tem desenhado familiares que faleceram, ou memórias que deles guardam. “Um senhor falou-me da morte do avô quando tinha oito anos. A mãe disse-lhe que quando as pessoas morrem se tornam uma estrelinha. Um dia, estava à janela a olhar para o céu encoberto, mas, entretanto, abriu e viu o sol, e pensou que seria um sinal do avô”. Foi este episódio que retratou numa aguarela, uma criança a espreitar à janela e o quarto como lhe descreveu.
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