Foi neste ambiente hipermediatizado que a juíza teve de ler uma espantosa e quase inacreditável súmula de uma sentença de duas mil páginas. Ouvimo-la e não nos convencemos. Por que será que o falso final deste tenebroso processo judicial se espelha de implausível? Ao ver aquela juíza arrumar estranha e penosamente os papéis enquanto ouvia um dos advogados dos réus algo se projecta deslocadamente naquele insólito espaço físico. Não sei muito bem o quê, mas eu não gostava, enquanto réu condenado, que uma juíza ou juiz ouvisse o meu advogado ao mesmo tempo que limpava, atarefada, a secretária, cortando-lhe de imediato a palavra, quando contemplou que a criticava do ponto de vista processual.
Por outro lado,
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