Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2024
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Mais 11 equipamentos sociais vão arrancar até Junho

Em breve mais de uma dezena de novas valências vão começar a nascer no distrito, um esforço de mais de 10 milhões de euros que vem assim completar um investimento similar feito, nos últimos quatro anos, no âmbito do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais, cujos últimos projectos vão ser inaugurados já este mês. Boas notícias para o distrito numa altura em que se está a dar especial atenção à luta contra a pobreza e à exclusão social.

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Alijó, Peso da Régua, Sabrosa, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real são os concelhos que até o final de Abril vão ver nascer novos equipamentos sociais, um investimento total superior a 10,1 milhões de euros que vai permitir a criação de mais de quatro centenas de novos lugares, nas mais diversas valências, e perto de 175 postos de trabalho.

“Este investimento, o maior dos últimos anos, é muito importante para o distrito, principalmente numa altura em que se assinala o Ano Europeu de Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social”, explicou, ao Nosso Jornal, Rui Santos, director do Centro Distrital de Segurança Social (CDSS) de Vila Real.

Nesta leva de novos equipamentos, o maior investimento, cerca de 3,3 milhões de euros, acontecerá em Valpaços, onde serão construídas três novas infra-estruturas da responsabilidade, respectivamente, da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), da Santa Casa da Misericórdia e da Associação de Solidariedade Social de São Pedro.

No primeiro projecto, orçado em mais de um milhão de euros, serão criados 30 novos lugares em Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) e 12 em Lar Residencial, estando previsto um valor de cooperação, ou seja, um investimento anual por utente, por parte da Segurança Social, na ordem dos 300 mil euros.

Também em Sabrosa, mas desta vez sob a responsabilidade da Misericórdia local, será criado, com um investimento total superior a 1,3 milhões de euros, um lar de idosos com capacidade para 40 utentes, garantindo ainda o serviço de apoio domiciliar para mais 40 idosos, criando-se assim mais 24 postos de trabalho naquele concelho transmontano.

Por último, a comunidade valpacense vai ainda usufruir de mais um lar de idosos, um projecto da Associação São Pedro que vai permitir criar mais três dezenas de lugares para os cidadãos seniores do município.

Neste conjunto de projectos apoiados estão englobados mais duas infra-estruturas para pessoas com deficiência, uma na Régua, da Associação da Região do Douro para Apoio a Deficientes, com capacidade para 30 utentes em CAO e 12 em lar residencial, e outra em Vila Real que, da responsabilidade da Associação de Paralisia Cerebral, vai abrir 60 novos lugares na valência de Centro de Apoio e 14 em lar.

Também na capital de distrito será criado o novo lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia local, uma infra-estrutura há muito ambicionada pela instituição e que, com um investimento de 1,3 milhões de euros, vai permitir a criação de perto de quatro dezenas de novos lugares.

Em Vila Pouca de Aguiar serão construídos dois novos lares, da Misericórdia aguiarense e do Centro Social Nossa Senhora do Extremo, dando oportunidade a mais 45 de utentes, e em Alijó outros dois, desta vez com capacidade para 36 idosos. Os quatro equipamentos vão criar, no global, mais de quatro dezenas de postos de trabalho.

Finalmente, no âmbito desta fase do POPH, serão investidos125 mil euros no lar de idosos da Delegação de Sabrosa da Cruz Vermelha Portuguesa, um espaço que vai servir 30 utentes e criar emprego para 28 pessoas.

O director do CDSS de Vila Real revelou ainda, ao Nosso Jornal, que, dentro de dias, serão inaugurados e assinados protocolos de cooperação de 13 das valências criadas no âmbito da primeira e segunda fases do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), um investimento de mais de 390 mil euros que criou 294 lugares e de 94 postos de trabalho.

Anterior ao POPH, o PARES, nos últimos quatro anos e meio, só para o distrito de Vila Real, trouxe um investimento de 11 milhões de euros, representando assim mais cinco milhões anuais de apoios prestados pela Segurança Social no âmbito dos acordos de cooperação com as várias instituições. “Actualmente temos uma despesa corrente em acordos de cooperação na ordem dos 35 milhões de euros por ano”, contabilizou Rui Santos.

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