Esta requalificação foi feita com a maior celeridade possível para que a estrutura ficasse rapidamente à disposição da região, dada a sua importância, visto que, sem o MIC, a solução para o abate dos animais, na região, eram os matadouros de Bragança, Vinhais e Miranda, o que causou grandes transtornos, implicando custos elevados devido à distância. Também a falta de capacidade de abate desses matadouros fez com que o MIC continuasse a disponibilizar o transporte para fazer a entrega das carcaças mesmo durante o período que esteve fechado para obras.
Foi colocada tubagem nova, pintadas paredes, tetos e chão, pintadas as linhas de abate, substituiu-se a ventilação, os eletrocutores e ainda as portas.
A intervenção já estava prevista para iniciar no mês de janeiro mas foi antecipada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) que determinou a suspensão da atividade, apontando causas estruturais relacionadas com a antiguidade da infraestrutura.
De acordo com números do ano anterior, o MIC, no período que esteve encerrado, deixou de abater cerca de 2500 animais.
O Matadouro Industrial do Cachão reúne agora todas as condições para funcionar em pleno e servir a região. Anualmente abate cerca de 20 mil animais e emprega 26 pessoas.