O #MovRioDouro agrega 11 organizações e movimentos e uma dezena de cidadãos que atuará com base numa “agenda ambientalista e cidadã que quer contribuir para mudanças efetivas na bacia do Douro”.
Segundo foi explicado, em comunicado, no primeiro plenário foram aprovados a carta de princípios e objetivos e o regulamento do #MovRioDouro.
Foram também já abordados alguns dos problemas sobre os quais se pretende que o movimento se debruce, “tais como a poluição e a qualidade da água nos rios da bacia hidrográfica do Douro, a renaturalização de rios e margens usadas, por vezes, para fins que prejudicam os habitats e o bom funcionamento do ecossistema, a destruição das galerias ripícolas e o impacto negativo nas margens, relacionado com a navegabilidade do Douro”.
Os membros visam a troca de experiências e informação, a dinamização de ações conjuntas e a defesa de posições comuns junto da sociedade e decisores.
O movimento rege-se pelos princípios: ambiente e desenvolvimento sustentável, pessoas, cultura e território, visão integrada, independência e reflexão crítica, cooperação e participação, transparência.
Para 19 de junho, o #MovRioDouro tem planeado o seu primeiro evento público e presencial, que servirá para apresentação do projeto à comunidade e consistirá numa caminhada junto ao rio Tinto, pelo Parque Oriental do Porto, com o rio Douro como destino final.
O movimento informal foi fundado pela congregação de esforços de 11 entidades e movimentos: Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA), Associação Espaço VIPA 1051, Associação URTICA – Defesa do Ambiente e Ação Climática, Associação Ambiental em Zonas Uraníferas (AZU), Campo Aberto – associação de defesa do ambiente, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), Movimento em Defesa do Rio Tinto, Movimento Rio Sousa, Núcleo Associativo de Santo Tirso (NAST), Associação de Defesa do Ambiente e Rede Inducar (OnGaia).
Inclui ainda 10 membros fundadores, a título individual.