Uma mulher, de 74 anos, residente na aldeia de Agrelos (Sanfins do Douro), desapareceu de sua casa, por volta das 12.30 horas de Sexta-feira. Desde então, várias buscas têm sido realizadas, no terreno, mas, até agora, revelaram-se infrutíferas.
Muitos têm sido os meios envolvidos nas operações de busca, nomeadamente pelos militares da GNR dos postos de destacamento de Peso da Régua, auxiliados por uma brigada cinotécnica de Bragança e duas de Penafiel, Bombeiros de Sanfins do Douro, Cheires e Alijó. Vários locais têm sido passados “a pente fino”, entre os quais o troço da estrada Sanfins do Douro/ Balsa e zonas de Parada do Pinhão, Sanfins do Douro, Vilar de Maçada e Vale de Agodim, localidades dos concelhos de Sabrosa e Alijó.
Maria Cristina Monteiro, de 74 anos, mede 1,50 de altura, é surda, solteira e sofre de perturbações mentais. Na altura do seu desaparecimento, vestia um casaco azul-escuro de Inverno, com riscas brancas no cós e nas mangas, um gorro preto, calças de licra cinzentas e botas pretas com atacadores.
O último alerta veio de Vale de Agodim. Aqui, um popular alegou que a teria visto, nas imediações, mas, após busca intensa, naquela zona, nada foi encontrado. Segundo uma fonte da GNR, foram batidos cerca de trinta quilómetros em redor da aldeia, garantindo que as buscas vão continuar. Angelina Borges, sobrinha da mulher demente, contou alguns pormenores do seu desaparecimento.
“Tinha-lhe dito, na manhã de Sábado, que ia, com o meu avô, a uma consulta, a Vila Real. Ela respondeu- -me, dizendo que ficasse descansada, porque ficava com a minha avó. Durante a manhã, ainda estiveram as duas a lavar roupa, no tanque. Por volta das 12.30 horas, vestiu um casaco meu de Inverno e disse à minha avó que nós não tínhamos ido para Vila Real e que estávamos a precisar de ajuda. E saiu de casa, a correr, viram-na passar ao fundo do povo. Nunca mais foi vista!”.
Familiares da desaparecida também nos referiram que Maria Cristina Monteiro “ainda pode estar viva” , porque “tem resistência, para andar muitos quilómetros, a pé”.
Já antes saiu de casa, tendo percorrido mais de 20 quilómetros, sendo apanhada, posteriormente, já em Vilar de Maçada.
“Fugia sempre na direcção de Vila Real e caminhava sempre na berma da estrada” – salientou a mesma fonte.
Jmcardoso



