A expectativa baseia-se no número de visitantes à cidade de Chaves, que tem vindo sempre a crescer. E este ano foram mesmo batidos “recordes de visitantes quer portugueses, quer da vizinha Espanha”. Caso a tendência se mantenha, “a esperança é que realmente seja uma feira enorme, já sabemos que quantos mais expositores mais atratividade tem a feira”, sublinha o autarca, referindo-se aos mais de 500 expositores que vão marcar presença nas artérias flavienses, entre os dias 29 de outubro e 1 de novembro.
A feira realiza-se entre o verão e o Natal, acaba por ser um “ponto de encontro dos amigos”, com o regresso a Chaves de quem está fora e a vinda de pessoas de todo o concelho “para se reverem”, frisa Francisco Melo.
“Regressam os nossos jovens das universidades, alguns emigrantes e é altura em que encontramos amigos, uma vez por ano. É engraçado ver a transferência geracional da tradição de vir aos Santos”, disse. “As gerações mais novas que estão fora até são aquelas que mais têm vontade de estar cá na feira”, aponta.
ATRATIVOS
As diversões, as farturas e a animação constante são, na opinião do autarca, outros atrativos do certame, assim como a transmissão do programa da RTP que vai promover a feira no primeiro dia.
O certame tem ainda atrativos seculares, “face à época do ano em que estamos e que são já marcas do evento, como a feira do gado, em que se podem ver exemplares magníficos, que normalmente não se conseguem ver, de raças autóctones”.
“Penso que vai ser uma feira que vai fazer jus à tradição e fazer com que sejam aqueles Santos que nós gostamos”, vinca.
Em tom de brincadeira, diz que estão “até em conversação com o São Pedro para evitar chuva nestes dias”.
O autarca acredita que vai ser atendido e deixa por isso um “convite a todos para que venham à Feira dos Santos”, onde “há boa comida e bebida”. Para o vice-presidente, o setor está muito bem preparado e nesses dias “apetrecha-se com mais trabalhadores, para dar resposta a todos os que nos visitam”, destacando que o concelho tem mais de 120 restaurantes. Além disso, podem encontrar-se “boas oportunidades de negócio, desde maquinaria agrícola, ao setor automóvel, passando pela roupa e artesanato”.
Perto da raia, o convite estende-se aos vizinhos espanhóis, que se deslocam em força, no dia 1, já que é também celebrado o feriado do outro lado da fronteira. “Mas como este ano vamos apanhar um intervalo maior, acredito que virão num período mais alargado”, refere.
Segundo Francisco Melo, está tudo preparado para “receber bem e com segurança” os milhares de visitantes, para disfrutarem “da alegria que caracteriza os Santos”.