A operação contou com o apoio de uma equipa técnica especializada, coordenada pelo professor Luís Martins, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), que tem acompanhado, de forma contínua, a evolução e conservação deste exemplar ao longo dos últimos anos.
Reconhecido pela sua imponência, longevidade e importância ecológica, o “Espinheiro da Virgínia” tem sido alvo de monitorização regular por parte da autarquia, com o objetivo de garantir a sua preservação e assegurar a segurança da população e dos utilizadores da via pública.
Durante a intervenção foram realizados diversos trabalhos técnicos, nomeadamente a manutenção da copa e do tronco, através de podas direcionadas e adequadas às características da espécie. Foram igualmente aplicados tratamentos fitossanitários para prevenção de doenças e pragas, bem como revista a eficácia das ancoragens instaladas, destinadas a estabilizar as estruturas de maior porte da árvore.
Segundo os responsáveis, estas ações são essenciais para “manter o equilíbrio estrutural e a vitalidade do exemplar, reduzindo riscos associados à queda de ramos ou ao desgaste natural provocado pelo tempo”.
Considerado um símbolo natural do concelho, o “Espinheiro da Virgínia” é frequentemente visitado por residentes, investigadores e turistas. Segundo a autarquia, a colaboração com a UTAD “tem permitido a adoção de boas práticas de gestão arbórea, contribuindo para a preservação deste património natural único”.
Em comunicado, a autarquia garante que “continuará a promover intervenções regulares sempre que necessário, reafirmando o seu compromisso com a proteção e valorização do património natural de Boticas”.






