Com cerca de 20 metros de comprimento, a velha embarcação que pertencia à Casa do Douro e esteve desde 2001 fundeada em frente à Avenida João Franco, na cidade da Régua.
As sucessivas intempéries e as cheias do Douro degradaram bastante as madeiras de pinho do casco e a restante estrutura do barco. O Museu do Douro decidiu recuperar o rabelo e uma empresa especializada está a proceder às intervenções necessárias, que passam por um novo processo de calafetagem, pintura, colocação de novas madeiras e consolidação da sua estrutura.
Segundo o director do Museu do Douro, Maia Pinto, “depois de recuperado, o rabelo irá estar em exposição, seguindo mais tarde para o seu leito natural, o rio Douro”.
Em 1989, a embarcação foi adquirida pela Casa do Douro, que gastou cerca de 10 mil euros para a reparar. Este barco é um dos ex-libris da cidade, possui uma lotação para dez homens e pode transportar até trinta pipas, sendo um dos poucos existentes ao longo do rio com este calado.
O rabelo foi apresentado na manhã de ontem, durante a inauguração da Exposição «Rios Douro» que teve a presença da ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, e do secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle.