No dia 6 de Outubro, celebra-se o 5.º aniversário da canonização do Fundador do Opus Dei, Josemaria Escrivá de Balaguer.
Nascido a 9 de Janeiro de 1902, cedo sentiu o chamamento de Deus que o levou ao sacerdócio. Ordenou-se a 28 de Março de 1925 e, durante um retiro espiritual que realizou, a 2 de Outubro de 1928, “viu”, com clareza, o que Deus queria dele, aderindo, de imediato, ao querer divino – estava fundado o Opus Dei.
E qual a novidade do Opus Dei? Podemos descobri-la nestas palavras: “Parece-te pequena loucura afirmar que no meio da rua se pode ser santo? Que pode e deve ser santo o homem que vende gelados num carrinho, a empregada que passa os dias na cozinha, o director de uma empresa bancária, o professor universitário, aquele que trabalha no campo e quem carrega malas às costas? Todos chamados à santidade! Agora isso foi reconhecido pelo último Concílio, mas naquela época – 1928 – não cabia na cabeça de ninguém. De modo que … era lógico que pensassem que eu estava louco (…). Agora, já parece natural, mas, naquela altura, não era assim. A qualquer pessoa que quisesse ser santa diziam–lhe logo: pois então faz-te … fradinho. Não senhor! Se Deus o chama ao casamento, que case e que seja santo; um pai de família santo (…). Mas, todos somos iguais, quanto à obrigação de responder, cada um segundo o seu caminho, ao convite do Mestre! Todos chamados à santidade! Todos!”.
Foi esta normalidade de vida que pregou e viveu o Fundador do Opus Dei, sempre apoiado, como num alicerce, na filiação divina.
A 14 de Fevereiro de 1930, Josemaria Escrivá “viu” que também as mulheres eram chamadas ao mesmo caminho e, a 14 de Fevereiro de 1943, surgiu a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, onde se podem incorporar os sacerdotes diocesanos, vivendo o mesmo espírito nas próprias circunstâncias de vida, reforçando a dependência dos seus Bispos.
Foi este Homem que o Papa João Paulo II beatificou, a 17 de Maio de 1992, e canonizou, a 6 de Outubro de 2002, na Praça de S. Pedro, em Roma, perante uma multidão de mais de 300.000 pessoas de todas as raças e países, todos irmanados no ideal que Josemaria nos legou – a santidade é para todos e pode-se chegar a ser santo, vivendo uma vida corrente.
São já algumas as igrejas que o têm como patrono e muitas as estátuas que perpetuam a sua memória.