Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025
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O vinho vai ser o mote da Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2016

Programação vai coincidir com a época de vindimas e ser responsável por eventos nas mais diversas áreas da cultura. Autarquia quer que os cidadãos sejam mais que meros espetadores

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Mais de uma centena de eventos culturais vão integrar a programação que vai fazer de “Vila Real, Capital da Cultura do Eixo Atlântico”, um estatuto que o concelho transmontano vai dividir com Matosinhos em 2016.

“É uma extraordinária notícia para Vila Real”, sublinhou Rui Santos, presidente da Câmara Municipal, na semana em que foi anunciada a aprovação da candidatura apresentada ao Eixo Atlântico.

O autarca lembra que a rede envolve 38 municípios, ou seja, sete milhões de habitantes, por isso, ser capital da cultura em 2016 “tornará mais visível o concelho e a região do Douro e aprofundará as relações entre o Norte de Portugal e a Galiza”.

Rui Santos adiantou ainda que “haverá mais de cem ações” nas diversas áreas da cultura que terão como tema central o “setor do vinho e da vinha”.

Na candidatura a autarquia explicou que ao longo dos últimos anos foram feitos “um conjunto de investimentos em infraestruturas que permitiu dotar o concelho de vários equipamentos, servindo diferentes manifestações artísticas”, sendo ainda de sublinhar que “também ao nível dos recursos humanos, Vila Real foi se apetrechando com os quadros técnicos capazes, que dão hoje garantias de qualidade e projeção, nacional e internacional, à cidade e ao concelho”.

Durante 12 semanas, “entre o final do verão e o princípio do Outono” de 2016, serão realizadas mais de uma centena de eventos, entre exposições, festivais de música, mostras de cinema e dança, espetáculos de rua, encontros e seminários e lançamento de publicações.

A Capital de Cultura terá início no dia 3 de setembro do próximo ano, com uma cerimónia de inauguração e um espetáculo de abertura, e prevê-se que termine a 26 de novembro, sendo que o espaço temporal foi idealizado para coincidir com a época das vindimas.

Da programação, de destacar dois espetáculos em especial, o primeiro dos quais uma peça teatral encomendada pela autarquia à companhia Peripécia Teatro, “que inclui atores portugueses e espanhóis”, e que se focará na história das relações luso-galaicas.

Outro destaque vai para a criação de “uma produção multidisciplinar (teatro, dança, música, etc.) que encerrará o calendário e incluirá, além de artistas profissionais, algumas dezenas de elementos da comunidade e uma formação musical da região”.

O presidente da Câmara sublinhou que na Capital da Cultura pretende-se “que o cidadão comum seja mais que um espetador”, promovendo-se para tal o “envolvimento da comunidade local, quer na participação direta em espetáculos quer na curadoria parcial de alguns eventos”, em especial na Mostra de Cinema, na Mostra de Música Clássica e na Mostra de Cultura Urbana.

Os vários eventos vão decorrer não só nas casas de cultura vila-realenses, nomeadamente o teatro, a biblioteca, o grémio literário, o arquivo municipal, o centro regional de música e os museus, mas também no espaço urbano, sendo de sublinhar que a maior parte das exposições “é pensadas para que possa itinerar pela Euroregião”.

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