Vale a pena esclarecer este ponto. Ponho como exemplo a conversa entre uma rapariga e um rapaz um pouco mais velho. Ela convidava-o para uma noitada com amigos e, face à sua recusa por motivos de estudo, desabafava: “Nunca fazes o que queres!”. “Eu faço sempre o que quero, mas nem sempre faço o que me apetece.” Esta resposta, tipicamente de adulto, esclarece o significado de “querer” tantas vezes confundido com “apetecer”.
Esta confusão é particularmente dolorosa durante a adolescência-juventude, porque, em palavras de Aristóteles, “o crescimento põe a sensibilidade em ebulição e, em certos casos, produz a tortura dos desejos violentos”. É a idade em que se busca o equilíbrio entre exercer a vontade para
Artigo exclusivo PREMIUM
Tenha acesso ilimitado a todos os conteúdos do site e à edição semanal em formato digital.
Se já é PREMIUM,
Aceda à sua conta em Entrar