Recorde-se que o objetivo inicial da Liga dos Amigos do Douro Património Mundial e do Museu do Douro era a recolha das quatro mil assinaturas necessárias para que a petição fosse discutida no parlamento, número que foi largamente ultrapassado.
Hoje, as duas entidades que lançaram a petição, juntamente com a CIM Douro e outras instituições da Região do Norte vão ser recebidas na Assembleia da República onde a Linha do Douro voltará a ser discutida.
O facto de o governo não ter incluído esta infraestrutura no Plano de Investimentos 2030 levou à criação da petição pública onde é reclamada a requalificação e a abertura da Linha Ferroviária do Douro pela relevância no contexto da classificação do Douro como Património Mundial pela UNESCO, o contributo direto para a dinamização da economia e consequente fixação de população, a garantia de maior atividade turística e a promoção de uma vertente transfronteiriça que interessa a Portugal, Espanha e à Europa.
O texto da petição lembra mesmo que “a requalificação da Linha do Douro poderá ser vetor fundamental no turismo na região por ligar quatro patrimónios da Humanidade: o Porto, o Alto Douro Vinhateiro, Foz Côa e Salamanca”.
O dia de hoje é visto pela região do Douro como uma “janela de esperança” para que a Linha Ferroviária volte ao território e possa “abrir a porta ao futuro”, tal como escreve Luís Pedro Martins, presidente do Turismo Porto e Norte, no artigo de opinião publicado hoje no jornal Público.