Domingo, 3 de Novembro de 2024
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Polícias ajudam família carenciada que vive em barraca de lata

É uma bonita atitude solidária de alguns polícias da Esquadra de Vila Real e que passa pela ajuda a uma família que vive em condições degradantes, na zona do Bairro da Telheira. Uma família pobre que vive numa barraca de lata, à entrada de Vila Real, está a ser ajudada e apoiada por alguns agentes […]

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É uma bonita atitude solidária de alguns polícias da Esquadra de Vila Real e que passa pela ajuda a uma família que vive em condições degradantes, na zona do Bairro da Telheira.

Uma família pobre que vive numa barraca de lata, à entrada de Vila Real, está a ser ajudada e apoiada por alguns agentes afectos à Esquadra da PSP da cidade.

“Os polícias são meus amigos e, no Natal, dão-me muitos géneros alimentícios, para a ceia e fazem sempre uma visita” – contou João Dias, de 46 anos, natural de Muxagata. Mas não é só na quadra natalícia que esta atitude solidária acontece. Segundo este homem, “às vezes, durante o ano, recebo dos meus amigos polícias roupa, calçado para mim e para os meus três filhos, de 14, 11 e 9 anos. São eles que, muitas vezes, me vestem e calçam, pois sou doente e só recebo 180 euros, por mês, do rendimento mínimo”.

Alguns polícias da Esquadra de Vila Real contaram que “o João e a sua família são pessoas educadas, necessitadas e, quando podemos, ajudamo-los, de modo a minorar a sua miséria. Para esta família, é premente uma casa com as condições mínimas de habitabilidade”.

De facto, o espaço em que vivem é um barraco de lata, sem água, luz ou casa de banho e fica junto ao Bairro Social da Telheira, na freguesia de Parada de Cunhos.

“Tomamos banho na bacia e as necessidades fazemo- -las ao ar livre, num espaço resguardado, atrás de umas pedras” – disse Maria de Fátima Dias, de 36 anos, a mulher de João.

De referir, ainda, que esta mãe tem dois filhos, de 9 e 11 anos, numa família de acolhimento, devido à precariedade habitacional. Porém, ao longe, um outro problema surge: “O dono do terreno onde estamos quer que saiamos daqui. Não sei como vai ser” – contou João Dias. Soubemos que o assunto já foi dado a conhecer à Câmara Municipal de Vila Real que está a avaliar a situação e a estudar o caso.

 

 

Jmcardoso

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