Arrancou ontem a XXIII edição da Feira da Alheira de Mirandela. O certame está de regresso ao formato presencial, depois de a última edição ter acontecido em 2020.
No seu discurso, Vitor Borges realçou a importância do evento, lembrando que “esta é uma fileira relevante no que diz respeito à empregabilidade”.
O presidente da ACIM (Associação Comercial e Industrial de Mirandela) aproveitou a oportunidade para “reforçar a importância de a cidade dispor de um pavilhão multiusos”, para acolher eventos como a Feira da Alheira, lembrando que “Mirandela é um centro geográfico no nordeste transmontano. Fica a meio caminho entre Bragança, Vila Real e Chaves”. Vitor Borges admite, por isso, que “urge, também, iniciar e pensar numa terceira zona industrial, que possa albergar lotes de maior dimensão, com menores custos construtivos e onde seja aliciante investir”.
Em resposta, Júlia Rodrigues admite que a construção do pavilhão é “um objetivo da câmara municipal, mas não para acolher a Feira da Alheira”. De acordo com a autarca, essa mudança “tira a centralidade da feira da cidade. A Feira da Alheira, como está pensada, tem toda a lógica e, mudando para um pavilhão, iríamos acabar com a vertente popular e de proximidade com quem é de cá e com quem nos visita. Não nos podemos esquecer que quem nos visita ao fim de semana gosta de passear junto ao rio”.
A Feira da Alheira de Mirandela decorre até amanhã. São mais de 100 expositores espalhados pelo Parque Império e pela rua da República.