O atual presidente da concelhia de Chaves do CDS-PP, Vítor Pimentel, anunciou que decidiu desfiliar-se do partido.
O eleito pelo CDS na Assembleia Municipal de Chaves vai entregar o cartão de militante porque as bases em que se revê “deixaram de existir” acusando o partido de ter abandonado as estruturas locais e se ter centralizado. “Já há vários meses, mas sobretudo depois do último congresso de Guimarães, deste ano, verifiquei que, por razões que me são alheias, já não me sinto útil. Aliás as bases em que me revejo deixaram de existir. O partido abandonou sedes, concelhias, distritais e é neste momento um feudo da capital que procura desesperadamente manter o sustento dos de sempre que permanecem agarrados ao Titanic que os próprios dirigiram para o iceberg”, justificou Vítor Pimentel em comunicado.
O líder concelhio acredita mesmo que o partido deixou de ser “um instrumento eficaz para o engrandecimento do País e um instrumento sentido e real para a melhoria das condições de vida dos portugueses”.
“Se não o forem não servem para nada. Infelizmente este CDS, já não serve para nada”, frisa mesmo.
O responsável, que é também presidente da Associação Comercial do Alto Tâmega (ACISAT), afirma que esteve vários meses em reflexão, e chegou à conclusão “que era chegada a hora de pedir a desfiliação do CDS-Partido Popular, com efeitos a partir do dia 31 do corrente mês”.
Vítor Pimentel deixa também o lugar de vogal do Conselho Nacional do partido.