Segundo a fonte policial, a mulher daquele GNR, também arguida no processo, fica proibida de frequentar o tribunal onde estava a estagiar para juíza. Já o pai do GNR fica obrigado a apresentações em posto policial.
Segundo um comunicado da PJ, os três são suspeitos de desenvolveram aquela atividade criminosa “ao longo de vários anos”, na zona do distrito de Braga e também num município do distrito de Vila Real.
Os suspeitos abordariam as vítimas, de idade avançada, alegando problemas com a justiça de um deles. “Desta forma, obtiveram financiamentos avultados na ordem das centenas de milhares de euros, que parte dos suspeitos gastaram de forma faustosa, após dissimulação em várias contas bancárias”, refere o comunicado da PJ.
Estes suspeitos são o GNR e a mulher, que residem em Fafe.
Os detidos estão “fortemente indiciados” pela autoria de crimes de burla qualificada, associação criminosa, branqueamento de capitais, fraude fiscal e detenção de arma proibida.
Os suspeitos foram detidos no cumprimento de mandados emitidos pelas autoridades judiciárias competentes da Comarca de Braga.
Da realização de quatro buscas, resultou a apreensão de “várias” viaturas de gama alta, vestuário e acessórios, telemóveis e equipamentos informáticos, bem como “vasta” prova documental.