“Queremos adaptar este ou construir um novo porque, neste momento, já não responde às nossas necessidades”, explica Manuel Santos, presidente da direção. Um dos motivos é o parque de viaturas, que tem vindo a aumentar, mas “queremos, também, dar melhores condições aos nossos bombeiros”.
No caso das viaturas, o presidente destaca a aquisição, nos últimos anos, de um VFCI (Veículo Florestal de Combate a Incêndios), no valor de 175 mil euros, conseguido “com o apoio do município de Sabrosa e da Proteção Civil”, e também de uma ambulância de emergência, “paga por nós, na totalidade”. Em breve, será necessário investir mais, tendo em conta que “com a pandemia, aumentámos o número de serviços prestados, fizemos muitos quilómetros, e isso reflete-se no facto de termos viaturas de três anos com mais de 200 mil quilómetros”.
“Pagam-nos 58 cêntimos por quilómetro. É pouco, mas não podemos deixar a população sem apoio”
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Ainda no campo dos transportes, Manuel Santos admite que a crise dos combustíveis deu um rombo nas contas da Associação, “mas com ginástica tudo se consegue”. E olhando para o transporte de doentes, “pagam-nos, em média, 58 cêntimos por quilómetro, é muito pouco, mas não podemos deixar a população sem apoio. Fazemos cerca de 20 transportes por dia”.
A formação é, também, uma grande aposta. “Fazemos a maioria aqui no quartel, porque ir a Lisboa fica mais caro. Recentemente, formámos 12 tripulantes de ambulância e socorro, pagámos cinco mil euros. Era uma carência, até ao ano passado não tínhamos nenhum”.
Gerir uma instituição como esta “não é fácil”, sobretudo quando se passa de um movimento financeiro anual de 60 mil euros em 2009, ano em que assumiu a presidência, para mais 500 mil atualmente. “Grande parte dos custos é com os vencimentos”, indica, destacando terem duas Equipas de Intervenção Permanente (em 2018 não tinham nenhuma).
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