Elisabete Ferreira pormenorizou, ao Nosso Jornal, o cenário que viu quando chegou à sua residência. “Fiquei aflita quando cheguei a casa e vi as chamas a sair da varanda. Chamei logo os bombeiros”. Quando os bombeiros estavam já na escada para subir para ao andar em chamas, a botija de gás, que estava fora da cozinha, rebentou e atingiu-os.
Joaquim Carvalho contou que os seus homens “foram surpreendidos” quando se preparavam para atacar o fogo, que deflagrava num dos andares do edifício. “Foi uma situação complicada, tivemos ainda uma escada partida e ferimentos em três bombeiros e uma bombeira, com idades entre os 20 e os 50 anos. Dois tiveram de receber tratamento no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, devido a projecções de vidro e plástico no pescoço e na face e os outros dois, com ferimentos de pequena monta, foram tratados no local na viatura do INEM”, sublinhou.
A eficácia e a rapidez da actuação dos Bombeiros da Cruz Verde evitou que o sinistro tivesse outras proporções. A explosão sentida, a algumas centenas de metros do local, deu origem ainda a princípios de incêndio em dois edifícios que foram também extintos pelos bombeiros.
Além dos danos pessoais, o incêndio provocou a destruição de algumas janelas, um muro e quebrou vidros.