Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
No menu items!

Quatro bombeiros feridos em incêndio urbano

“Se os meus homens já estivessem no 2º andar e fossem atingidos pela explosão da garrafa de gás poderia ter acontecido uma tragédia”. Foi esta a primeira reacção do Adjunto de Comando dos Bombeiros da Cruz Verde, Joaquim Carvalho, quando foi confrontado com o incêndio urbano ocorrido, na madrugada de domingo, num prédio na zona da estação ferroviária. Viveram-se momentos de preocupação e até de angústia quando, por volta das 0h45, as chamas começaram a irromper da varanda do andar onde residia Jorge e Elisabete Ferreira, que “não encontram uma explicação para o que aconteceu”.

-PUB-

Elisabete Ferreira pormenorizou, ao Nosso Jornal, o cenário que viu quando chegou à sua residência. “Fiquei aflita quando cheguei a casa e vi as chamas a sair da varanda. Chamei logo os bombeiros”. Quando os bombeiros estavam já na escada para subir para ao andar em chamas, a botija de gás, que estava fora da cozinha, rebentou e atingiu-os.

Joaquim Carvalho contou que os seus homens “foram surpreendidos” quando se preparavam para atacar o fogo, que deflagrava num dos andares do edifício. “Foi uma situação complicada, tivemos ainda uma escada partida e ferimentos em três bombeiros e uma bombeira, com idades entre os 20 e os 50 anos. Dois tiveram de receber tratamento no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, devido a projecções de vidro e plástico no pescoço e na face e os outros dois, com ferimentos de pequena monta, foram tratados no local na viatura do INEM”, sublinhou.

A eficácia e a rapidez da actuação dos Bombeiros da Cruz Verde evitou que o sinistro tivesse outras proporções. A explosão sentida, a algumas centenas de metros do local, deu origem ainda a princípios de incêndio em dois edifícios que foram também extintos pelos bombeiros.

Além dos danos pessoais, o incêndio provocou a destruição de algumas janelas, um muro e quebrou vidros.

APOIE O NOSSO TRABALHO. APOIE O JORNALISMO DE PROXIMIDADE.

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo regional e de proximidade. O acesso à maioria das notícias da VTM (ainda) é livre, mas não é gratuito, o jornalismo custa dinheiro e exige investimento. Esta contribuição é uma forma de apoiar de forma direta A Voz de Trás-os-Montes e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente e de proximidade, mas não só. É continuar a informar apesar de todas as contingências do confinamento, sem termos parado um único dia.

Contribua com um donativo!

VÍDEOS

Mais lidas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS