Terça-feira, 21 de Janeiro de 2025
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Sé encerrada até que estejam concluídas obras no telhado

Várias telhas ‘voaram’ do telhado da Sé até ao pátio contíguo. A reparação da Igreja vai obrigar ao seu encerramento temporário, estando também interdito o pátio anexo ao Conservatório Regional de Música. Classificado como Monumento Nacional, o edifício da Sé será agora alvo de uma intervenção da responsabilidade do IGESPAR, sendo de recordar que recentemente aquele templo religioso foi alvo de obras, que exigiram um investimento de quase 1,2 milhões de euros e demoraram perto de cinco anos.

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A Sé Catedral de Vila Real vai ficar fechada ao culto até à conclusão dos trabalhos de reparação do telhado que, no dia 21, foi alvo da força do mau tempo, garantiu ao Nosso Jornal o padre João Curralejo.

Logo na segunda-feira, técnicos do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), que se encontra sobre a alçada da Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN), estiveram no local a avaliar os estragos.

À hora de fecho desta edição do Nosso Jornal ainda decorriam os trabalhos de avaliação da situação, no entanto, fonte da DRCN deixou a garantia de que “a recuperação do telhado será iniciada o mais breve possível”.

Até que a obra esteja concluída, as missas irão realizar-se na Igreja da Misericórdia, adiantou o pároco da Sé, revelando que os técnicos do IGESPAR já terão entrado em contacto com o empreiteiro responsável pelas últimas obras realizadas.

O Gabinete Municipal de Protecção foi alertado para a situação na segunda-feira de manhã, tendo interditado, por precaução, e devido a sinais de instabilidade no telhado, o pátio Elisa Baptista de Sousa Pedroso, localizado junto ao Conservatório Regional de Música, onde caíram várias telhas.

De recordar que, a Igreja de São Domingos (Sé Catedral de Vila Real), classificada como Monumento Nacional, “é parte de um antigo grande Convento da Ordem dos Domínicos, edificado no século XV, por iniciativa de D. João I. A torre, a tribuna, o retábulo do altar-mor e a capela-mor datam do século XVIII”.

Recentemente, a Igreja foi alvo de uma intervenção, levada a cabo durante cerca de cinco anos, e orçada em perto de 1,2 milhões de euros (apoiada pelo Programa Operacional de Cultura em 900 mil euros), que decorreu em várias fases, tendo iniciado com a recuperação da torre, seguindo-se depois a reparação da cobertura e fachadas (incluindo concepção/execução de vitrais pelo pintor João Vieira). Seguiram-se “a nave, a sacristia e salas anexas (incluindo concepção/execução do altar, ambão, sacrário, trono de Nossa Senhora e cátedra pela escultora Graça da Costa Cabral; a execução do estrado para instalação do sistema de aquecimento implicou a substituição dos bancos por um conjunto de cadeiras cuja concepção é da responsabilidade do arquitecto Siza Vieira)” e, finalmente a execução dos arranjos exteriores.

O mau tempo que se fez sentir no domingo resultou ainda num incêndio que consumiu uma casa agrícola em Tuízendes, na freguesia de Torgueda, em Vila Real.

Segundo Álvaro Ribeiro, comandante dos Bombeiros da Cruz Branca, no local, testemunhas relataram que o incêndio terá tido início com a queda de um poste eléctrico que foi atingido por um relâmpago. O incêndio, cujo alerta foi dado por volta das 19h00, destruiu lenha, vinho e outros produtos agrícolas que se encontravam armazenados no edifício afectado.

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