Foi mesmo a primeira associação do distrito acreditada para dar formação em três valências: Suporte Básico de Vida, Tripulante de Ambulância de Transporte e Tripulante de Ambulância de Socorro.
E para proporcionar melhores condições, há duas obras que estão a ser pensadas. “Pretendemos adaptar um espaço polivalente no quartel e instalar oito salas de formação no piso superior. Já no piso inferior poderia servir para um parque secundário para albergar as viaturas ligeiras, uma vez que a frota está a aumentar”, explicou o comandante Carlos Magalhães.
Com duas Equipas de Intervenção Permanente (EIP), a associação gostaria de contar com uma terceira. “A ideia de termos outra EIP era para ter mais cinco operacionais que se dedicassem num horário diferente e em exclusivo para a parte da sensibilização e interação com a comunidade”.
Carlos Magalhães defende que a primeira linha de intervenção “deveria ser 100% profissional. É importante ter músculo com as EIP. Uma segunda intervenção, a sociedade também tem de contribuir com os voluntários e não seria exequível profissionalizar todos os corpos de bombeiros”.
O presidente da associação, Albano Maia, corrobora desta opinião, sustentando que “teria de haver racionalização de meios e cada um não olhar apenas para o próprio umbigo, mas sim ter uma preocupação com a população e com os custos do seu todo”.
Em relação à autarquia, o presidente confessa que o subsídio para a associação “é muito pouco”. “Não temos nada contra outras associações desportivas e culturais, mas penso que não há equidade nesse aspeto”, lamenta.
Já o comandante foi mais taxativo, referindo que o município “está aquém das necessidades”. “Se o senhor presidente refletir um pouco sobre a importância desta instituição para a comunidade, os bombeiros seriam contemplados com os apoios pedidos e que tardam em chegar”.
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