Sábado, 14 de Setembro de 2024
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Taça Transmontana sorri aos reguenses nos penáltis

Numa tarde quente, Régua e Bragança proporcionaram um jogo emotivo, mas nem sempre bem jogado.

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Depois de um empate a uma bola no final do tempo regulamentar, o Régua foi mais eficaz nas grandes penalidades e conquistou mais um troféu para o seu palmarés, a Taça Transmontana, a primeira da sua história.

Na primeira meia hora, o Bragança esteve mais acutilante e mais próximo da baliza contrária, perante um Régua que tardava em impor o seu futebol. Por isso, não foi de estranhar que os brigantinos chegassem à vantagem, com Kika a marcar um golo de belo efeito à passagem do minuto 21, fruto de um remate descaído pelo lado direito. O golo animou os pupilos de Nuno Gonçalves que estão perto do segundo aos 25’, no entanto, o remate de Morais saiu por cima do travessão. Aos poucos, o Régua equilibrou o jogo e criou algumas situações para empatar. A melhor saiu dos pés de Perdigão, após assistência de Kennedy. Valeu o corte da defesa do Bragança. Ao intervalo, vantagem aceitável para a turma do nordeste transmontano.

Na segunda parte, o Régua entrou com vontade de dar a volta ao jogo. Logo aos 48’, António remata e fica a pedir penálti por suposta mão na bola, mas o árbitro manda seguir.

O Bragança também não se remetia à defesa e poderia ter feito o segundo num pontapé de Pipo que sai a rasar a trave. Aos 62’, Estanga aparece na cara de Nuno Silva, que faz uma grande intervenção. Resposta do Régua, com o guarda-redes André a fazer a defesa da tarde ao negar o golo a Jota, que nem queria acreditar na defesa impossível do brigantino.

E eis que aos 72’ surge o empate, com Sergiy a encostar ao segundo poste e a restabelecer a igualdade, que se manteve até ao final do tempo regulamentar.

Nas grandes penalidades, Nuno Silva esteve em destaque ao defender dois penáltis e Jota foi o responsável por marcar o último, que confirmou a vitória duriense na Taça Transmontana.

Agora, segue-se o Campeonato de Portugal, que arranca no domingo. O Bragança (série A) recebe o Vianense, enquanto o Régua (série B) adiou o jogo com o Machico.


COMENTÁRIOS

MARCO MARTINS, treinador do Régua

“Não entrámos como queríamos. Nos primeiros 30 minutos, o Bragança esteve melhor e chega ao golo de forma justa. A partir daí demos uma resposta à Régua e chegámos ao empate com justiça. Nos penáltis fomos mais competentes. Agora, esperamos um campeonato difícil, mas queremos alcançar a manutenção”.

 

NUNO GONÇALVES, treinador do Bragança

“Durante os 90 minutos, estivemos sempre mais perto de vencer. E por tudo aquilo que fizemos, merecíamos vencer. Era um troféu que não tínhamos e queríamos ter. O que temos é suficiente e podem contar connosco para o campeonato”.


DESTAQUE

NUNO SILVA

O guarda-redes do Régua defendeu dois penáltis decisivos. Esteve sempre seguro e mostrou-se em forma ao longo do jogo.

 


FICHA TÉCNICA

RÉGUA, 1 | BRAGANÇA, 1 *
(*4-2 após grandes penalidades)

Jogo disputado no Complexo Desportivo de Vila Pouca de Aguiar
Árbitro: Carlos Leite (AF Vila Real)
Auxiliares: Diogo Soares e Rúben Fernandes
4º árbitro: Joana Sequeira

RÉGUA: Nuno Silva, Lobo (Balotelli, 85’), Dani (Fábio Carvalho, 43’), Lamine, Litos, Kennedy, Sergiy, Mika, António (Paixão, 55’), Perdigão, Jota
Treinador: Marco Martins

BRAGANÇA: André; Machado, Kika (Danny, 59’), Gonçalo (Eddy, 73’), Nuno (Ferreirinha, 73’), Pipo (Rúben, 53’), Morais, Cazares (Capelo), Estanga, Hidélvis, Parini
Treinador: Nuno Gonçalves

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Kika (21’), Sergiy (72’)
Cartões amarelos: Pipo (41’), Machado (55’), Rúben (87’), Lito (92’)[/block]

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