Cerca de três dezenas de profissionais juntaram-se, ao final da manhã desta sexta-feira, à entrada do hospital de Vila Real para se insurgirem contra algumas situações que os têm prejudicado.
“Pedimos que seja cumprida a legislação no que diz respeito à atribuição de um ponto e meio por cada ano de trabalho, de forma a regularizar as carreiras”, refere Assunção Nogueira, acrescentando que “no caso deste hospital, tem-se verificado uma ilegalidade no que diz respeito ao banco de horas. Para além destes profissionais estarem a acumular horas extraordinárias, as mesmas não são pagas como tal. É uma situação que deixa os colegas descontentes”.
Segundo a dirigente sindical, “hoje é o arranque de uma luta que vai percorrer o país, para mostrar ao governo que queremos recomeçar as negociações que estavam a ser feitas com a equipa anterior do ministério da Saúde e que, com a chegada de um novo ministro, caíram por terra”.
“Queremos que nos ouçam, já pedimos várias reuniões com o ministro Manuel Pizarro, mas não temos tido qualquer resposta”, conta, referindo que “a luta vai culminar com a adesão à greve nacional da função pública, marcada para dia 18 deste mês”.
De referir que, no CHTMAD, trabalham cerca de 300 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica que, a partir de hoje, vão, também, deixar de fazer horas extras, numa tentativa de “obrigar o Conselho de Administração a contratar mais profissionais. Se é necessário que os atuais façam horas extras, é porque há falta de recursos humanos”.
Notícia desenvolvida na edição de 16 de novembro