Em Vila Real o seu concerto vai ser o momento alto de uma festa de receção aos emigrantes. Tendo em conta que também viveu na primeira pessoa a experiência de ser emigrante, este é um público especial para si?
Para mim, todo o público, é muito especial. Eventualmente os emigrantes viverão esta festa com outra emoção. Prometo dar o melhor de mim a todos eles.
Neste momento, além de outros concertos, está a fazer uma tournée nacional com a Festa Continente, no âmbito da qual virá então à região. Como está a correr este périplo pelo país?
Está a correr muito bem, têm sido grandes concertos, sempre com casa cheia, sinto que as pessoas estão a gostar muito do conceito da Festa Continente e para mim é uma honra fazer mais uma vez parte deste projeto.
Em simultâneo está a promover o seu último álbum, intitulado “Sempre”, que mais uma vez o levou à liderança no cenário musical português. Como é que define esse seu mais recente trabalho?
Tenho muito orgulho neste trabalho, pois sinto que é o meu melhor álbum de sempre.
Já tem agendado para breve o lançamento de mais dois trabalhos… O que os seus fãs podem esperar ainda para este ano?
Neste momento estou focado na produção do meu próximo álbum francês, com lançamento marcado para 6 de novembro. Estou mesmo muito entusiasmado, pois será um álbum bem diferente mas ao mesmo tempo muito "eu". Espero que o público goste tanto dele quanto eu.
É reconhecido não só pela qualidade e sucesso dos seus vários CD’s, mas também pela relação ímpar e especial que mantém com todos os seus fãs, pela proximidade que consegue com o público durante os concertos. Essa relação com os seus fãs é obviamente um aspeto importante para si enquanto artista, porquê?
Qualquer artista almeja o carinho do público, é para isso que trabalhamos todos os dias, e quem disser o contrário está a mentir. Sou verdadeiramente feliz enquanto artista, porque sinto esse carinho todos os dias, portanto só tenho é de retribuir esse afeto.
A música está no seu ADN, e prova disso são os seus filhos, que já seguem as suas pisadas ao construir carreiras de grande sucesso. Esse é o futuro que desejava para eles, uma vida no mundo do espetáculo?
Sinceramente não, preferia que tivessem sido advogados, médicos ou outra coisa qualquer. A exposição é muito grande, para o bem e para o mal, são os filhos de… e isso é um peso enorme, para além das exigências desta profissão, as ausências, as indisponibilidades para a família, etc. Eu, como pai, só os quero ver felizes.
Tem algum episódio, um momento feliz ou recordação especial vivida em Trás-os-Montes que queira partilhar com os seus fãs da região?
São muitos os episódios e recordações, pois tenho grandes amigos em Trás-os-Montes e sempre que cá venho passamos bons momentos juntos.
Podia deixar uma mensagem aos seus fãs transmontanos, sobretudo àqueles que já marcaram na agenda os espetáculos em Vila Real e Bragança?
Bom fica aqui o meu convite, espero revê-los mais uma vez nestes dois dias de festa. Serão certamente dois dias bem passados, pois o povo trasmontano sabe receber. Da minha parte poderão contar com a mesma entrega de sempre!