“Isto é um sonho”, confessou, acrescentando que “quando se tem a oportunidade de treinar o Vitória não há mais assunto”.
“Tive algumas propostas financeiramente muito atrativas”, revelou, mas nem isso foi suficiente para o afastar do Vitória. “A partir do momento em que fui sondado pelo clube, não quis saber de mais nada”.
Rui Borges estreou-se como treinador no Mirandela, na época 2016/2017, onde deu também os primeiros passos enquanto jogador. “Tenho muito orgulho das minhas raízes e de ser transmontano, nunca o escondi isso”, afirma. De lá saiu para treinar o Académico de Viseu, a Académica de Coimbra, o Nacional, o Vilafranquense, o Mafra e, mais recentemente, o Moreirense, a equipa sensação da última época.
“Para entrar na 1ª Liga penso que foi o clube certo. Foi uma época perfeita a todos os níveis. Enquanto jogador não cheguei à 1ª Liga e, de certa forma, cumpri esse sonho enquanto treinador”.
O trabalho realizado no Moreirense valeu o convite do Vitória, para onde segue com a sua equipa técnica. Para a próxima época, “o que posso prometer é muito trabalho à imagem do que é a grandeza do Vitória e dos seus adeptos”, com quem espera ter uma boa relação.
“Claro que os resultados depois ditam muita coisa, mas acima de tudo a relação de respeito vai existir sempre, disso tenho a certeza”, acrescentou.
O Vitória é um dos grandes do futebol português e prova disso é que, “depois de ser anunciado, tem sido uma coisa estrondosa a todos os níveis, desde as redes sociais, na rua, sente-se essa grandeza. Vou na rua e há pessoas a pedirem-me autógrafos”.
Rui Borges assume, aos 42 anos, o comando técnico do Vitória Sport Clube que, na próxima época, vai atuar, também, na Liga Conferência.
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