As vítimas mortais são uma bombeira de 36 anos e um bombeiro de 22 anos que faziam parte da equipa de cinco bombeiros que seguiam na viatura que se despistou quando se dirigiam para um incêndio rural.
A Câmara de Vinhais informou que decretou “três dias de luto municipal, com a colocação da bandeira do município a meia haste”, associando-se “ao luto e à dor sentida pela família e amigos.
Numa nota publicada nas redes sociais, lê-se que “neste momento de dor e profunda tristeza, a Câmara Municipal de Vinhais apresenta os mais sentidos pêsames à família e aos amigos dos bombeiros que faleceram”.
O município deixa também “votos de rápida recuperação aos bombeiros feridos neste mesmo acidente”.
“Expressamos ainda um reconhecimento público à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vinhais pelo papel inexcedível e sempre voluntário destes valiosos seres humanos que, diariamente, colocam as suas vidas em risco pela defesa de TODOS ao serviço dos bombeiros”, refere a publicação.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, já endereçou os pêsames à família dos dois bombeiros mortos e votos de melhoras aos três que ficaram feridos.
Numa nota de pesar divulgada pelo Ministério da Administração Interna (MAI), Eduardo Cabrita endereça, “em nome pessoal e em nome do Governo, os mais sentidos pêsames à família, aos amigos, aos Bombeiros Voluntários de Vinhais, à Associação Humanitária de Bombeiros de Vinhais e aos Bombeiros de Portugal”.
O ministro expressa também “votos de plena recuperação aos três bombeiros que ficaram feridos, um deles com gravidade, neste mesmo acidente”.
O acidente ocorreu por volta das 18:00 quando a equipa de bombeiros da corporação de Vinhais se dirigia para um incêndio rural, na zona de Travanca, neste concelho transmontano.
De acordo com informação avançada à Lusa pelo comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS), Noel Afonso, o veículo de combate a incêndios, em que os cinco bombeiros seguiam, “despistou-se na estrada e acabou por cair num declive e capotou”.