No distrito de Vila Real, em vários concelhos, decorreram cerimónias alusivas e que constituíram testemunhos de fé.
Em termos nacionais, D. António Carrilho, bispo do Funchal, falou desta festa como um “marco religioso e cultural de imenso significado, longa e rica tradição”.
Não sendo feriado, o “dia tradicional próprio”, na última quinta-feira, a celebração foi transferida para o domingo seguinte, como aconteceu em vários países.
A suspensão de dois feriados católicos (Corpo de Deus e Todos os Santos) em Portugal foi acordada em 2012 após um “entendimento excepcional” entre a Santa Sé e o Governo, válido por cinco anos.
D. António Couto, bispo de Lamego, escreveu à diocese para falar de um “Dia Grande” em que após a Missa na catedral local decorreu a “solene e já tradicional procissão Eucarística de bênção nova e de amor novo e maior pelas principais artérias” da cidade.
“Para esta grande manifestação de fé, todos os párocos e fiéis das paróquias da cidade e do arciprestado de Lamego são chamados a participar, para fazermos desta celebração uma intensa celebração de fé”, acrescenta.
A Diocese de Coimbra, a respeito desta solenidade litúrgica, convidou os católicos a celebrar “de modo alegre e festivo, a entrega de Cristo na Cruz, antecipada na última ceia de Jesus com os seus discípulos”.
Recorde-se que, a Solenidade Litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo começou a ser celebrada há mais de sete séculos, em 1246, na cidade de Liège, na atual Bélgica, tendo sido alargada à Igreja latina pelo Papa Urbano IV através da bula ‘Transiturus’, em 1264, dotando-a de missa e ofício próprios.
A “comemoração mais célebre e solene do Sacramento memorial da Missa” (Urbano IV) recebeu várias denominações ao longo dos séculos: festa do Santíssimo Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo; festa da Eucaristia; festa do Corpo de Cristo.